TEMA: "Nossas Riquezas"
1 – IDENTIFICAÇÃO:
Escola
Estadual de Ensino Médio Professor Raimundo Almeida – Sede Nova.
Período: 7 a 20 de setembro de 2011.
Coordenação: Área de Estudos Sociais e Coordenação
Pedagógica
Público
Alvo: Todos os alunos
da Escola e Comunidade.
Foco:
O Resgate da Cultura
Gaúcha, com ênfase nas nossas riquezas.
2 – OBJETIVO:
Proporcionar
a comunidade escolar a oportunidade de realizar atividades diversas (práticas,
teóricas, recreativas e culturais) com o objetivo
de despertar o interesse pelo estudo e divulgação das riquezas do Rio Grande do
Sul, favorecendo a compreensão da geografia, da história e do potencial econômico
e cultural que o uso das “riquezas” possibilita.
3 – JUSTIFICATIVA:
O
presente projeto justifica-se a partir das seguintes considerações:
-
Sentimos
a necessidade de resgatar e vivenciar a nossa cultura gaúcha para que possamos
construir nossa identidade, bem como despertar o interesse pelo estudo e
divulgação das riquezas do nosso Estado.
-
A função
do folclore nas escolas é resgatar a identidade do aluno, da sua família, do
seu povo, através do artesanato, costumes, hábitos, etc. Neste ano, pretende-se
dar destaque às nossas riquezas naturais e culturais.
-
Para
conquistarmos nossa independência é fundamental que tenhamos conhecimento da
nossa história e de nossa identidade, para que possamos nos posicionar frente a
realidade de forma crítica e participativa.
-
No mês
de setembro comemora-se a Semana Farroupilha e a Semana da Pátria,
oportunizando um clima favorável na escola para o desenvolvimento do projeto.
4 – ATIVIDADES:
-
Dentro
dos diferentes componentes curriculares, realizar atividades de pesquisa, estudo,
composição, artes plásticas, expressão corporal, culinária e integração
comunitária dentro dos sub-temas:
|
1. FAUNA
Para fins de estudo da fauna,
podemos dividi-la entre animais nativos e animais trazidos de outras partes
do mundo. Assim também podemos classificar os animais em três grandes grupos
(sem preocupação com as classificações científicas): as aves, os peixes e os
animais “terrestres”. Para os Festejos Farroupilhas, sugerimos que cada
região do Estado dê destaque aos animais nativos mais presentes no ambiente
natural, especialmente aquelas espécies que correm risco de extinção.
2.FLORA
Em cada canto um encanto de
beleza da flora rio-grandense, colorida ou verde, rasteira ou de grande
porte. As flores com sua beleza e romantismo, que são simbologias locais, bem
como a flor símbolo do estado; as árvores que produzem frutos ou simplesmente
abrigam e nos dão sombra. A erva mate (Ilex paraguariensis) quer nos
possibilita o preparo do o chimarrão; o Umbú com sua sombra acolhedora; as
araucárias características dos campos de cima de serra; as gramíneas que
deram condições à expansão da pecuária; os angicos, guajuviras e aroeiras com
as quais foram feitos os palanques para os alambrados; as pitangueiras e
cerejeiras e seus frutos maravilhosos. .
3.ÁGUA
A rede de drenagem compreende
rios que pertencem à bacia do Uruguai e rios que correm para o Atlântico. Os
rios Jacuí, Taquari, Caí, Gravataí, Guaíba e dos Sinos, entre outros, são
razoavelmente aproveitados para a navegação. A água que mata a sede, que
irriga as plantações, que possibilita a navegação, que serve de habitat aos
peixes, é a mesma que forma cascatas, que move moinhos e turbinas das usinas
hidreletricas. Podemos destacar as águas doces internas (rios, lagos,
córregos, vertentes) como podemos destacar a água salgada do mar que banha a
nossa costa.
4.
A AGRICULTURA
Os nativos plantavam e
produziam alimentos (feijão, aipim, batatas, milho). Os açorianos trouxeram o
trigo, os imigrantes as videiras e as hortaliças. O trabalho, geralmente
anônimo, transformou nosso Estado num dos maiores produtores de grãos do
País. A agricultura fornece a maior parte dos alimentos consumidos pela
população. Destacar essa atividade, estudar a história da produção agrícola,
relembrar os primeiros instrumentos de trabalho e sua evolução, será uma
tarefa, alem de prazerosa, também uma forma de homenagem aos homens e
mulheres que chamamos “colonos”. Cada município ou cada região destacará e
valorizará os produtos mais importantes, desde as hortaliças até o soja,
passando pela maça, pelos cítricos, pelo milho ou pela bananeiras.
5.
A INDÚSTRIA
Com a chegada dos imigrantes
alemães (e o incremento dos imigrantes italianos, pouco mais tarde) surgem as
industrias familiares que foram crescendo e favorecendo e o desenvolvimento
industrial marcante no Rio Grande do Sul. As indústrias coureiro-calçadista,
metalúrgica, moveleira, química, cerâmica, do vestuário, etc. serão
destacadas segundo o que melhor representar essa riqueza para o município.
Podemos destacar a evolução, seja tecnológica, seja de processos de produção,
valorizando o trabalho do homem e sua engenhosidade. .
6.
O COMÉRCIO
As trocas ou a comercialização
de produtos, a atividade marcante dos mascates, as primeiras casas de
comercio, os armazéns, bem como as formas históricas de pagamento merecem ser
estudadas. O comércio interno e externo (exportação), como fator produtor de
riqueza. Percorrer o caminho entre os primeiros comércios de “secos e
molhados” até o comércio realizado pela internet, será um exercício de
valorização da nossa história e da nossa gente.
7.
A PRODUÇÃO DE ENERGIA
Fator fundamental para o
desenvolvimento das sociedades. A produção energética, representada pelas
hidrelétricas, termelétricas (o carvão), parques eólicos, além da
transformação do petróleo em combustível, é uma das nossas riquezas. A
energia que ilumina nossas casa e ruas, que permite o funcionamento das
indústrias, que traz confortos ao homem é a mesma que garante o
funcionamentos dos hospitais e o transporte moderno.
8.
EXTRATIVISMO
A atividade de extração de
riqueza, especialmente do subsolo, mesmo que não tenha sido uma atividade
econômica fundamental do nosso Estado, merece ser valorizada e destacada. O
carvão que move as termelétricas, a areia como elemento fundamental da
construção civil, as pedras preciosas ou semipreciosas ou a argila com que
são produzidas telhas e tijolos, o calcário utilizado na agricultura, são,
atualmente, riquezas importantes. Cada região identificará os produtos que
mais caracterizem a atividade extrativa e poderá destacar os cuidados a
preservação e recuperação das áreas nas quais essa atividade é desenvolvida.
9.
CULTURA
O valor da cultura para a sociedade
gaúcha, pode não ser monetário, mas tem grande importância para a fixação da
identidade regional. Valorizar a cultura típica, manifestada pelas mais
variadas formas (música, dança, literatura, usos e costumes, indumentária,
etc.) é uma forma de fortalecer o caráter espiritual e a auto-estima da
sociedade. Sob o ponto de vista econômico, a cultura tem sido importante para
o desenvolvimento do turismo, especialmente o interno (observa-se o caso dos rodeios). Festividades, como os
Festejos Farroupilhas, baseados na cultura e na história regionais, tem sido
importantes e movimentam um volume significativo de recursos.
|
|
CRONOGRAMA:
DATA
|
ATIVIDADES
|
09/09
(domingo)
|
11:00 h -
RECEBIMENTO DA CHAMA CRIOULA NO CTG MONJOLO VELHO
|
11/09
– 13:30
|
REUNIÃO COM A EQUIPE DA
CRE NA ESCOLA.
|
16/09
|
10:00 h - MISSA CRIOULA E
ALMOÇO A CARGO DA ESCOLA E CTG.
|
17/09
|
DIA
DA FAMILIA NA ESCOLA.
- MANHÃ AULA NORMAL.
- TARDE ORGANIZAÇÃO DOS
ACAMPAMENTOS, ORGANIZAÇÃO DO CARRETEIRO DE TACHO, ORGANIZAÇÃO DO LOCAL DAS
APRESENTAÇÕES.
NOITE:
19:30 – RECEPÇÃO DA CHAMA CRIOULA
TRAZIDA PELOS CAVALARIANOS DO CTG
- APRESENTAÇÕES ARTÍSTICAS E
CULTURAIS
- FILME TROPEIRO VELHO
- JANTAR
- ORGANIZAÇÃO PARA DORMIR.
|
18/09
|
8:30 - CAFÉ DA MANHÃ
9:00 - SEMINÁRIO COM A PRESENTAÇÕES
DOS TEMAS DA SEMANA FARROUPILHA
12:00 - ALMOÇO
13:10 - INÍCIO DA GINCANA
17:30 - RETORNO PARA SUAS CASAS.
|
19/09
|
TURNO TARDE. 14:00 - TEATRO NO SALÃO
MULTIUSO – LENDAS DO SUL COM O GRUPO VEM CÁ ME VER DE TENENTE PORTELA.
15:30 - MATEADA NA PRAÇA BORGES DE
MEDEIROS.
17:00 - ENCERRAMENTO
|
Durante
o mês de setembro
|
-
Montar
uma exposição sobre a cultura gaúcha no saguão da escola, com objetos e fotos
relacionadas ao tradicionalismo que permanecerá durante o mês de setembro.
(Responsáveis alunos e professoras dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental).
-
Conhecer
a literatura gaúcha, os poetas e cantores.
-
Pesquisa
de lendas, mitos, causos, poesias, vocabulário, trovas, cozinha campeira,
adivinhações, diferenças culturais, cartões com motivos gaúchos.
-
Exposição
dos trabalhos realizados no saguão e no rancho.
-
Divulgação
das atividades no blog da escola para divulgação das atividades realizadas
durante este projeto.
|
Responsáveis pelo Seminário Temático:
Coordenação:
Professora Luciane Sippert
ATIVIDADES/TEMÁTICAS
APRESENTAÇÃO
DIA 18.09.2012
|
SÉRIES
|
PROFESSOR
RESPONSÁVEL
|
1.
FAUNA
|
2º Ano A
|
Elis Regina
|
2.FLORA
|
3.ÁGUA
|
Anos Iniciais
|
Professoras dos Anos
iniciais
|
4. A AGRICULTURA
|
6ª série
|
Rosane e Janice
|
5. A INDÚSTRIA
|
1º Ano A e 1º Ano B
|
Rosangela e Antônia
|
6. O COMÉRCIO
|
8ª Série
|
Lisandra
|
7. A PRODUÇÃO DE ENERGIA
|
3º ano A
|
Micheli
|
8. EXTRATIVISMO
|
6º ano
|
Diolaine
|
9. CULTURA
|
7ª Série
|
Vânia
|
5
– RECURSOS:
HUMANOS:
-
Professores,
funcionários, alunos, CTG - Monjolo Velho, etc.
MATERIAIS:
-
Biblioteca.
-
CTG –
Monjolo Velho
-
Filmadora,
fitas, computador, internet, máquina fotográfica.
-
TV e
vídeo.
-
Materiais
de uso comum (lápis, cola, papel colorido, tinta, etc.)
-
Apetrechos
para chimarrão.
-
Apetrechos
de cozinha, etc.
6
– AVALIAÇÃO:
-
Os
alunos serão avaliados pelas atividades realizadas, pela disponibilidade e
participação ao longo do desenvolvimento do projeto, sendo pontuado nas
diferentes disciplinas como uma das notas do III trimestre.
-
O
projeto será avaliado pelos professores após a conclusão do mesmo com base na
motivação e desempenho dos alunos, professores e comunidade em geral.